Professor: Pr Antônio Neto
Introdução
 A doutrina  da  salvação  requer que tenhamos compreendido  todas  as  outras  doutrinas vistas até aqui, pois veja:  A Bíblia é a revelação  da  salvação;  Deus é o autor da salvação; a salvação foi comprada por Jesus; o Espírito Santo é quem aplica a salvação; os anjos servem os salvos; o homem é o objeto da salvação; e o pecado é o motivo da salvação.
 Irmãos em Cristo  podem  ter  diferenças  em  muitas  áreas  de  doutrina  e  continuar  em  comunhão.  No ponto do evangelho, porem, não podemos vacilar, pois é  o destino eterno do homem que está em jogo. Neste estudo, portanto, iremos examinar os pontos mais salientes desta doutrina tão fundamental.

O Autor e Consumador da Salvação
 A morte de Jesus foi o ato que garantiu a  nossa salvação.  É  de grande  importância, então, que entendamos exatamente o que foi operado na cruz de Cristo.
 Alguns livros e filmes populares da atualidade ensinam que a morte de  Cristo  foi  um  pagamento feito ao Diabo. Outros afirmam que Cristo morreu para nos dar um bom exemplo, ou que Ele foi um mártir, que teve a coragem de morrer pelas suas convicções.
A Bíblia, porem, mostra claramente e repetidamente que Cristo morreu em substituição pelos pecados dos homens  (Isaías 53:6,  Marcos  10:45). Ou  seja,  na  cruz  Jesus tomou  o  castigo  divino  que  deveria  ter  sido nosso. Da mesma forma, a morte de Jesus foi o pagamento de uma pena (2 Coríntios 5:21). Assim, Jesus morreu em substituição dos pecadores para pagar a pena devida dos seus pecados.  
 Através deste sacrifício, Cristo comprou o pecador da escravidão (redenção, I Coríntios 6:19-20),  restaurou  a  comunhão  do  pecador  com  Deus  (reconciliação,  II  Coríntios  5:19),  e satisfez todas as justas exigências de Deus (propiciação, I João 2:2).
A Aplicação da Salvação
Visto essa maravilhosa obra que foi feita na cruz, como é que tão grande salvação chega a  ser  aplicada  ao  homem  (ou  mulher)  individual? 
 Através  do  nosso  estudo  sobre  os  homens, entendemos  que  o  homem  é totalmente  depravado,  incapaz  de  operar  sua  própria  salvação (Romanos 3:10-12, Efésios 2:1). Portanto, para o homem ser salvo, a iniciativa tem que partir de Deus.
A Bíblia ensina de uma forma clara e consistente que Deus nos escolheu para sermos salvos, mesmo antes de nascermos (II Tessalonicenses 2:13).  Esta eleição foi segundo a sua  vontade soberana  (Efésios  1:11),  baseada  completamente  na  sua graça (Efésios  2:8-9),  e  não  na presciência, ou por causa de algum mérito da nossa parte.
 O homem eleito, então, é chamado por Deus de uma forma irresistível (Romanos 8:30), através  de  uma  apresentação  do  evangelho  (II  Tessalonicenses  2:14),  pelo  poder  do  Espírito Santo (I Tessalonicenses 1:5).
 Esta chamada opera dois efeitos no homem. O primeiro efeito é o arrependimento, ou seja, uma mudança de ideia sobre Cristo e o pecado (Atos 2:38).  Este arrependimento é dom de Deus (II Timóteo 2:25), e não é uma mera resolução, sentimento, ou penitência. Envolve uma mudança de vida, divinamente operada pelo Espírito Santo (Atos 11:18).
 O segundo efeito da chamada de Deus é a fé. A fé é a convicção no testemunho da Palavra de Deus, e confiança na obra completa de Cristo na cruz, que resulta numa mudança de vida (Hebreus 11:1). É por meio da fé que recebemos todos os benefícios da cruz de Cristo (Romanos 5:1; Efésios 2:9,10).  
 A junção destes dois efeitos da chamada de Deus é chamada de conversão, ou seja, é o ato do eleito virar-se do pecado para Cristo (I Tessalonicenses 1:9).


Os Resultados da Salvação
 A salvação que temos em Cristo possui vários resultados. A Bíblia ensina que há três tipos de resultados, sobre os quais, para exemplificar, podemos dizer que fomos salvos (efeitos no momento da fé), estamos sendo salvos (efeitos em uma vida de fé) e seremos salvos (efeitos futuros da fé). Veremos estes três.  
No momento da fé, a Bíblia ensina os seguintes resultados: somos justificados (Romanos 5:1); tornamo-nos cidadãos do Céu (Filipenses 3:20); entramos na família de Deus através do novo nascimento (João 3:5) e da adoção (Gálatas 4:5); recebemos o Espírito Santo que nos guarda (Efésios 1:13,14) e nos insere no corpo de Cristo (1 Coríntios 12:13).
Durante uma vida de fé, o principal efeito da salvação é a santificação. Os salvos progressivamente vão se libertando dos efeitos do pecado, por meio da ação do Espírito Santo em suas vidas (Efésios 4:17-24). Também, a Bíblia  nos dá  a  certeza  de  que,  se  uma  pessoa  for  genuinamente  salva,  perseverará na fé até ao fim (Filipenses 1:6, Romanos 8:31-39, João 2:19-20).
Por fim, a salvação também possui um resultado futuro, o que é chamado na Bíblia de glorificação (Romanos 8:17), que é quando seremos completamente libertos do nosso pecado ao receberemos um corpo transformado e ressuscitado (1 Coríntios 15:22,23; 51,52).

Desta forma rejeitamos:
Qualquer doutrina de salvação por mérito humano, como nas seitas e
todas as demais religiões.
O universalismo, que ensina que todos os homens serão salvos.
O ensino de que a salvação é uma obra conjunta de Deus e do homem.
A crença na perda de salvação.

Perguntas
1. De quem parte a iniciativa da salvação?
2. O que é necessário para alguém ser salvo?
3. Quais são alguns resultados da salvação?

4. Qual é o papel do Espírito Santo na nossa salvação?

Estudo 8: O Que Cremos Sobre a Salvação

Professor: Pr Antônio Neto
Introdução
 A doutrina  da  salvação  requer que tenhamos compreendido  todas  as  outras  doutrinas vistas até aqui, pois veja:  A Bíblia é a revelação  da  salvação;  Deus é o autor da salvação; a salvação foi comprada por Jesus; o Espírito Santo é quem aplica a salvação; os anjos servem os salvos; o homem é o objeto da salvação; e o pecado é o motivo da salvação.
 Irmãos em Cristo  podem  ter  diferenças  em  muitas  áreas  de  doutrina  e  continuar  em  comunhão.  No ponto do evangelho, porem, não podemos vacilar, pois é  o destino eterno do homem que está em jogo. Neste estudo, portanto, iremos examinar os pontos mais salientes desta doutrina tão fundamental.

O Autor e Consumador da Salvação
 A morte de Jesus foi o ato que garantiu a  nossa salvação.  É  de grande  importância, então, que entendamos exatamente o que foi operado na cruz de Cristo.
 Alguns livros e filmes populares da atualidade ensinam que a morte de  Cristo  foi  um  pagamento feito ao Diabo. Outros afirmam que Cristo morreu para nos dar um bom exemplo, ou que Ele foi um mártir, que teve a coragem de morrer pelas suas convicções.
A Bíblia, porem, mostra claramente e repetidamente que Cristo morreu em substituição pelos pecados dos homens  (Isaías 53:6,  Marcos  10:45). Ou  seja,  na  cruz  Jesus tomou  o  castigo  divino  que  deveria  ter  sido nosso. Da mesma forma, a morte de Jesus foi o pagamento de uma pena (2 Coríntios 5:21). Assim, Jesus morreu em substituição dos pecadores para pagar a pena devida dos seus pecados.  
 Através deste sacrifício, Cristo comprou o pecador da escravidão (redenção, I Coríntios 6:19-20),  restaurou  a  comunhão  do  pecador  com  Deus  (reconciliação,  II  Coríntios  5:19),  e satisfez todas as justas exigências de Deus (propiciação, I João 2:2).
A Aplicação da Salvação
Visto essa maravilhosa obra que foi feita na cruz, como é que tão grande salvação chega a  ser  aplicada  ao  homem  (ou  mulher)  individual? 
 Através  do  nosso  estudo  sobre  os  homens, entendemos  que  o  homem  é totalmente  depravado,  incapaz  de  operar  sua  própria  salvação (Romanos 3:10-12, Efésios 2:1). Portanto, para o homem ser salvo, a iniciativa tem que partir de Deus.
A Bíblia ensina de uma forma clara e consistente que Deus nos escolheu para sermos salvos, mesmo antes de nascermos (II Tessalonicenses 2:13).  Esta eleição foi segundo a sua  vontade soberana  (Efésios  1:11),  baseada  completamente  na  sua graça (Efésios  2:8-9),  e  não  na presciência, ou por causa de algum mérito da nossa parte.
 O homem eleito, então, é chamado por Deus de uma forma irresistível (Romanos 8:30), através  de  uma  apresentação  do  evangelho  (II  Tessalonicenses  2:14),  pelo  poder  do  Espírito Santo (I Tessalonicenses 1:5).
 Esta chamada opera dois efeitos no homem. O primeiro efeito é o arrependimento, ou seja, uma mudança de ideia sobre Cristo e o pecado (Atos 2:38).  Este arrependimento é dom de Deus (II Timóteo 2:25), e não é uma mera resolução, sentimento, ou penitência. Envolve uma mudança de vida, divinamente operada pelo Espírito Santo (Atos 11:18).
 O segundo efeito da chamada de Deus é a fé. A fé é a convicção no testemunho da Palavra de Deus, e confiança na obra completa de Cristo na cruz, que resulta numa mudança de vida (Hebreus 11:1). É por meio da fé que recebemos todos os benefícios da cruz de Cristo (Romanos 5:1; Efésios 2:9,10).  
 A junção destes dois efeitos da chamada de Deus é chamada de conversão, ou seja, é o ato do eleito virar-se do pecado para Cristo (I Tessalonicenses 1:9).


Os Resultados da Salvação
 A salvação que temos em Cristo possui vários resultados. A Bíblia ensina que há três tipos de resultados, sobre os quais, para exemplificar, podemos dizer que fomos salvos (efeitos no momento da fé), estamos sendo salvos (efeitos em uma vida de fé) e seremos salvos (efeitos futuros da fé). Veremos estes três.  
No momento da fé, a Bíblia ensina os seguintes resultados: somos justificados (Romanos 5:1); tornamo-nos cidadãos do Céu (Filipenses 3:20); entramos na família de Deus através do novo nascimento (João 3:5) e da adoção (Gálatas 4:5); recebemos o Espírito Santo que nos guarda (Efésios 1:13,14) e nos insere no corpo de Cristo (1 Coríntios 12:13).
Durante uma vida de fé, o principal efeito da salvação é a santificação. Os salvos progressivamente vão se libertando dos efeitos do pecado, por meio da ação do Espírito Santo em suas vidas (Efésios 4:17-24). Também, a Bíblia  nos dá  a  certeza  de  que,  se  uma  pessoa  for  genuinamente  salva,  perseverará na fé até ao fim (Filipenses 1:6, Romanos 8:31-39, João 2:19-20).
Por fim, a salvação também possui um resultado futuro, o que é chamado na Bíblia de glorificação (Romanos 8:17), que é quando seremos completamente libertos do nosso pecado ao receberemos um corpo transformado e ressuscitado (1 Coríntios 15:22,23; 51,52).

Desta forma rejeitamos:
Qualquer doutrina de salvação por mérito humano, como nas seitas e
todas as demais religiões.
O universalismo, que ensina que todos os homens serão salvos.
O ensino de que a salvação é uma obra conjunta de Deus e do homem.
A crença na perda de salvação.

Perguntas
1. De quem parte a iniciativa da salvação?
2. O que é necessário para alguém ser salvo?
3. Quais são alguns resultados da salvação?

4. Qual é o papel do Espírito Santo na nossa salvação?